ATUALIZAÇÃO DE UM MARCO DE LONDRES
No entanto, na década de 2010, o Hall ganhou uma reputação indesejável de temperaturas internas sufocantes durante os meses de verão: um usuário de mídia social descreveu as condições durante uma visita como "tão quente quanto o inferno". Seu sistema de resfriamento envelhecido não só deixava o público transpirando, mas também afetava negativamente os artistas - o calor poderia afetar o tom de seus instrumentos. "Devido à escala do nosso edifício e ao calor radiante gerado por 6 mil pessoas dentro do local e temperaturas externas superiores a 28 graus, pode ser um desafio gerenciá-lo", disse um porta-voz na época.
Por esse motivo, no outono de 2013, começaram os trabalhos de instalação de um novo e significativo sistema de resfriamento para substituir o resfriador sem condensador anterior e quatro resfriadores temporários de reserva. Mas esse não foi um projeto simples, pois o Royal Albert Hall é um edifício classificado como Grau I e todas as alterações, tanto internas quanto externas, são estritamente regulamentadas.
"Eles não queriam nada que pudesse ser visto, então, tudo o que instalamos tinha que ficar escondido", diz Justin Scofield, diretor administrativo da Güntner no Reino Unido, que forneceu o novo sistema. Após um planejamento cuidadoso e consultas a órgãos importantes, como o English Heritage, decidiu-se instalar o novo equipamento em um espaço apertado, próximo aos degraus do Queen Elizabeth II Diamond Jubilee do Hall. O tempo também era escasso: a instalação precisava ser concluída rapidamente para se adequar aos grandes eventos e também para limitar qualquer impacto sobre os moradores das proximidades.
A Güntner forneceu um sistema composto por seis Dry Coolers Vertical VARIO , que foram personalizados para caber no espaço confinado. Eles também foram adaptados com um sistema de spray adiabático e controladores associados. O sistema agora resfria uma grande parte do edifício, incluindo a seção inferior do auditório e o palco, mantendo-os em uma temperatura confortável e proporcionando um alto grau de controle.
Para evitar o risco de Legionella e outras doenças transmitidas pela água, o sistema de resfriamento adiabático incorpora vários recursos de segurança. A água fornecida ao sistema de pulverização é ajustada para drenar por um período fixo antes da pulverização para evitar o risco de água parada. A água também é exposta a uma potente lâmpada ultravioleta, que é letal para os agentes patogênicos. Se o sistema apresentar uma falha, como uma falha na lâmpada UV, o sistema será automaticamente desligado e um sinal será gerado.
O sistema está operando com sucesso há duas décadas. "Voltamos duas vezes por ano para dar manutenção e suporte às unidades, e elas têm tido um desempenho muito bom", diz Scofield.